terça-feira, 9 de junho de 2009

2 Hit Combo: Mulher Maravilha e The Graveyard Book

São as duas novidades do fim de semana. Assisti o novo longa animado da D.C. "Wonder Woman" e terminei de ler o último livro do Neil Gaiman, "The Graveyard Book". Aqui vão as resenhas, sem spoilers:

1 - Mulher Maravilha
Não sou fã da personagem. Nunca fui, e dificilmente
serei um dia. Mas como as ultimas produções da DC feitas pela equipe do Bruce Timm (Batman Animated, Superman Animated, Liga da justiça, etc..) tem sido muito boas, resolvi dar uma checada.

E gostei do que vi.

A história é redonda, os personagens principais tem bons conflitos e boas resoluções. E para poderem "compensar" o fato de ser uma heroína, parecem que tornam o filme mais "macho". É uma das maiores concentrações de morte, cabeças rolando e piadas de cunho sexual que eu já vi numa animação infanto-juvenil :-). Premio para a piada da Artemis para a Rainha.
Rainha diz, ao ver Artemis com uma espada de seu tamanho: "Você não conseguiu achar uma espada maior não?"
Artemis: "Espada? Essa aqui é minha adaga!"

Mas o filme tem defeitos. O Jato invisível aparece literalmente do nada. Alias, explicar que uma amazona, que foi criada numa ilha separada magicamente do mundo que não sofre a imprecações do tempo, tem um jato invisível, já é um grande desafio. O que me deixa chateado é que o filme até dá espaço para um explicação. Afinal, o piloto americano cai na ilha e seu jato cai junto. Pois então, já que eles vão precisar de transporte, a Rainha poderia usar alguma magia antiga e "ressucitar" o jato como um "fantasma". Pronto, ta aí o seu jato invisível.

Mas mesmo assim, a diversão está garantida e merece ser visto!
Nota 7 em 10

2- The Graveyard Book

Vou tentar falar do livre sem puxar muito o saco. Afinal, sou fã do Neil Gaiman. E seu novo livro não fica aquém das expectativas.

O Livro conta a história de Bod Owens, uma criança que é separada de sua família quando bebê e é criada no cemitério. E apesar de parecer fúnebre e meio gótico, não é. Gaiman faz com que tudo que você queria e ter a sorte de ser aceito no cemitério como Bod foi e poder viver no limiar entre os mundos, conversar com fantasmas e ter as habilidades do outro mundo. Tudo é muito emocionante e vívido. Como o prórpio Gaiman disse numa entrevista: "É dos vivos que temos que ter medo."

Mas ainda assim é um livro infanto-juvenil. Mesmo não terminando à maneira Disney, o plot principal vai seguindo os caminhos conhecidos. O charme está na ambientação e nos pequenos contos que vão acontecendo conforme Bod vai crescendo. E tudo faz sentido, tudo é bem amarrado e tudo é bem embasado. É um excelente livro e merece todos os premios que ganhou até agora.

Nota 10 em 10

Caike, ainda acha que Deuses Americanos é o melhor livro do Gaiman até agora.

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