terça-feira, 22 de setembro de 2009

Wow!

É um nome? É uma esclamação? É uma reação ao ver o link desse blog no google reader em negrito?

Não! É apenas...


Um druida chamado Littleant (atualmente no lvl 72) olhando para o último boss de Blood Furnace.

Sim, eu acabei me rendendo ao único jogo da Blizzard que eu não havia jogado com atenção ainda, e foi na mesma época que os posts deste blog foram ficando mais e mais escassos (mas uma coisa não tem nada a a ver com a outra) .

Para mim a Blizzard é a Pixar no mundo dos jogos. Eles se importam tanto com os detalhes e as pequenas coisas do jogo, que é impossível você jogar por muito tempo e acabar não fazendo pelo menos uns 3 personagens. Cada raça tem uma história, cada classe tem uma dinâmica de jogo, cada região é um mundo a ser explorado. Ler a história de Warcraft e jogá-la é como se sentir andando livremente num mundo de Tolkien. Até os atos mais "chatos" como pescar, colher plantas e cozinhar acabam tendo seus benefícios e criando momentos de paz em um mundo conturbado. Para piorar, quando você acha que o jogo está começando a ficar enjoativo, pimba. A Blizzard vem e lança algum patch ou expansão que faz você voltar a jogar.

Mesmo sendo um jogo pago mensalmente, o que me fez olhar torto para ele durante muito tempo, o dinheiro investido vale a pena. 30 reais por mês (via pay pal) é menos do que se gasta para ir ao cinema 2 vezes por mes. É o preço de um ida a um restaurante legal. É mais barato do que uma ida a boate. Sendo que o custo-benefício é muito mais alto.

Atenção! Não estou advogando que vale a pena parar com suas vidas e seus blogues (aham) por causa do jogo. Apenas que se o jogo é interessante o suficiente para ser jogado nem que seja 2 ou 3 vezes por semana apenas. Só tem um efeito colateral grave: Se você conversar sobre o jogo com uma pessoa que também o joga, em um grupo que ninguém mais joga, esteja preparado para olhares furiosos, objetos voadores e chutes na canela...

Caike, primeira regra de Wow: você não fala sobre Wow.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Superman 2 é uma B%$&@

É verdade, eu quase não tenho postado nas ultimas semanas. Há algo para culpar, mas isso vem em outro post.

O post de hoje se deve ao fato de eu ter revisto (de pois de muuuuuitos anos) o filme Superman 2. E fiquei chocado! Não por que o filme não era exatamente como eu lembrava, mas porque, até hoje, há um hype muito grande por ele ter sido "o melhor" trabalho com superman no cinema/tv. Tanto que Bryan Singer resolveu, em Superman Returns, continuar a franquia a partir do 2 e ignorar o 3 e o 4.

E sejamops francos: Superman 2 é uma B%$&@.

E aqui vai o porquê:

O filme começou a ser dirigido por Richard Donner (que, de acordo com ele mesmo, chegou a completar 75% do filme) mas acabou saíndo e sendo substituído por Richard Lester, quem terminou o filme. O grande motivo dado por Donner para ter "sido saído" do filme foi que o estúdio e o produtor Alexander Salkind queriam que a estética fosse mais exagerada e cômica.

Mas o que me deixou realmente assustado foi essa frase no Wikipédia:

Despite all the difficulties, and with only a few noticeable shifts in tone between the two directors' scenes (Lester's scenes tend to be more campy and humorous), it was noted by critics to be a remarkable and coherent film, highlighted by the movie's battle sequence between Superman and the three Phantom Zone prisoners on the streets of Metropolis

Bom, deixa eu falar um pouco sobre a coerência do filme:

1- Os prisioneiros Kriptonianos estavam na zona fantasma, que coincidentemente só poderiam ser libertados se houvesse uma explosão nuclear no espaço enquanto aquele espelinho (porta da zona fantasma) estivesse por perto. Muito forçado pro meu gosto, mas até ai tudo bem.

2- Após libertados eles (os prisoneiros kriptonianos) conversam livremente no espaço. Hum... nem o Superman consegue conversar no espaço... o SOM NAO SE PROPAGA NO VÁCUO!!!! Muitos filmes de ficção científica fazem naves explodirem com som, ok, dá um pouco mais de dinamismo ao filme. Mas conversar? Nem George Lucas fez isso.

3- Superman usa um dos cristais para contar para a mãe dele que ele vai ter uma relação sexual com uma "mortal" (só isso já é bem esquisito) e pede conselhos. A mãe, sendo uma holografia projetada no cristal, avisa que ele tem que perder os poderes e o processo é IRREVERSÍVEL. Após o processo, o painel de controle EXPLODE. Minha pergunta: Eles estão na fortaleza da SOLIDÃO (no polo norte) e chegaram lá voando. Se Superman não tem mais poderes, como eles se teleportam de volta para Metrópolis?

4- Com os prisioneiros Kryptonianos tocando o rebu em Metrópolis, Superman-sem-poderes resolve voltar para a fortaleza da SOLIDÃO (que tem esse nome por ser DIFICIL PACAS DE CHEGAR. Expedições experientes levariam meses para chegar nela) e fica olhando para um pedaço de kriptonita. O filme corta de volta para Metrópolis e Superman chega, todo pimpão, com o uniforme e poderes reconstituídos como se nada tivesse acontecido. Nenhuma explicação é dada no filme todo de como raios ele conseguiu reverter um processo IRREVERSÍVEL.

5- General ZOD, sendo o "gênio" que é, percebe que a fraqueza do Supes é se importar com os "mortais". E por isso resolve destruir tudo mais ao redor. Superman faz cara de triste e vai embora. ZOD, não satisfeito, usa o conhecimento de Luthor (que descobriu onde ficava a fortaleza da SOLIDÃO e também já tinha ido lá como se fosse na esquina) para ir atrás dele em seu próprio lar. Qualquer um usaria essa fraqueza do Supes e deixaria a cidade toda como refém, assim ele não poderia lutar com todas as forças com medo de matar todo mundo no processo. No entanto, o roteiro discorda de mim.

6- Sequenca de luta na fortaleza da SOLIDÃO: Essa vai em tópicos.

a. Superman, do nada, começa a ter imagens holográficas próprias espalhadas na fortaleza, e ainda comenta que ninguém era bom nesse jogo na faculdade. Que jogo? Que Faculdade? A UKPS? (Universidade Kryptoniana para Supermans??)

b. De repente ele tira um símbolo do peito que se transforma num S plástico gigante e envolve um dos prisioneiros Kryptonianos! Um S. PLÁSTICO. GIGANTE! Tirado DO PRÓPRIO PEITO! AAAAARRRRGGGGGHHHHH

c. Superman, com seus conhecimentos vastos de tecnologia Kryptoniana, consegue não só fazer a máquina de efeito IRREVERSÍVEL voltar a funcionar mesmo depois do painel ter EXPLODIDO, como também dá um super-jeitinho e faz com que a máquina faça efeito na fortaleza inteira, menos na camera onde ele está.

d. No final da luta todos os prisioneiros caem no abismo da fortaleza da Solidão. Ou seja, Superman matou 3 pessoas, assim fácil fácil. (Ok, há uma edição extendida que mostra que os prisioneiros, sem poderes, foram presos pela polícia polar. Isso é realmente muuuito melhor...)


7- No final do filme, Superman usa um poder que, apesar de já ter sido usado nos quadrinhos, não deixa de ser um chute extratosférico de balde: O Super-Beijo-Flash-de-luz-do-MIB, que faz com que Lois esqueça a identidade secreta de Superman.

Enfim, apesar do ritmo do Richard Donner ser bem diferente do que esperamos hoje em dia de um filme de superheróis, dá para ver que existia um caminho, uma coerência a ser seguida. Mas a loucura de trocas de diretores destruíu qualquer resquício de lógica que o filme poderia ter. Se eu ouvir alguém me dizendo que "Superman 2 é o melhor filme do Superman" eu juro que darei uma moca no indivíduo.

Caike, sempre gostou mais de Marvel mesmo.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Abra Cadabra!

E no primeiro fim de semana de filme, lá fui eu assistir Harry Potter e o enigma do príncipe (Harry Potter and The Half-Blood Prince, no original).

O sexto filme da série é o segundo dirigido por David Yates. Como no primeiro filme em que fez parte, o diretor britâncio mostra que entende de personagens e de montar o clima certo pro filme. Uma adaptação de qualidade e que merece um lugar na minha prateleira junto da Ordem da Fênix e do Prisioneiro de Askaban.

Contudo, o filme não deixou de ter seus pontos negativos. Se não se importar com spoiler ou se já viu o filme, continue lendo.



Eu avisei



Vou começar com os pontos positivos. Os personagens estão bem caracterizados. Michael Gambon melhora como Dumbledore, Daniel Radcliffe e Emma Watson não comprometem e Rupert Grint dá show. Dos 3 atores, acho que ele é quem mais tem chance de seguir carreira, principalmente no humor. Ronald Wesley cumpre seu papel de ser o alívio cômico com perfeição. Apesar de muito humor, o filme mantém um clime de tensão do início ao fim, o que faz parte do momento vivido pelos Magos. As diferenças de cada momento na fotografia e na atuação estão muito bem distribuídos e balanceados. As adaptações e situações que foram retiradas ou aumentadas para ficar mais "cinematográfico" valeram apena, com exceção apenas do ponto que eu vou falar no parágrafo seguinte. Fiquei um pouco com a sensação de que os jovens de Hogwarts estão todos no cio. O que faz sentido, já que todos estão com a sensação que o mundo está para acabar já que Voldemort está a solta novamente, e esse fator é mencionado no livro. Alan Rickman se mantém genial como Snape e Horace Slughorn está muito bem caracterizado.

Como grande ponto negativo: o final. A sequencia inteira ficou meio de graça. No livro Dumbledore e Harry, ao voltarem da caverna onde está a Horcrux, encontram o símbolo dos Comensais da Morte no alto da torre de Astronomia, e partem para lá a toda velocidade preocupados pois o símbolo normalmente significa que alguém foi assassinado. Ao chegar lá é Draco quem os espera e a sequencia de conversas e eventos levam Snape a matar Dumbledore. No filme eles voltam para a torre e Draco aparece milagrosamente. Não há motivo nenhum para ele aparecer justamente lá. Apenas após a morte de Dumbledore é que o símbolo é feito.

Para piorar, mesmo tendo sido mostrado que a escola estava toda protegida e com Aurors revistando todo mundo, os comensais da morte conseguem aparecer, vandalizar a escola fazendo muito barulho e ir embora sem encontrar NENHUMA resistência.
Eu entendo que o diretor tenha querido guardar as cenas de luta dentro da escola para o sétimo filme, mas alguma confusão tinha que rolar, mesmo que fosse de forma silenciosa indo derrubando os Aurors aos poucos ou do lado de fora contra o Hagrid após incendiar a casa dele. Nada, nínguem, apenas o Harry. E se ninguém está lá para dar trabalho por Comensais, algumas coisas perdem o sentido: Para quê o Draco ficou consertando o Armário, se no final das contas os Comensais não fizeram nada? Por quê eles não aproveitaram para capturar o Harry Potter? A desculpa dada no filme de "Ele é do Voldemort" serve para ninguem matar ele, mas não de deixar ele lá. Logo, a luta se fazia muito necessária para justificar tudo isso, e não era apenas mais uma sequencia de ação. Essa opção acabou derrubando o que poderia ter sido o melhor filme da série. O final inteiro ficou comprometido, infelizmente.

Outro ponto negativo mas passável é o livro. O objeto que deveria ter sido o ponto central da trama ficou parecendo apenas um adereço a mais. Quando Harry utiliza um Bezoar para salvar Ron, em nenhum momento é indicado que ele sabia disso pelas anotações do Half-Blood Prince. Se você leu o livro dá para perceber a desconfiança do Snape, mas se não leu, a grande reveleção que Snape era o "Prince" se perde. O livro está lá, a admiração de Harry pelo "Prince" também, mas só não estão fortes o suficiente para gerar o choque do "O Mago fodão do livro na verdade é quem eu mais odeio".

Enfim, é uma aventura divertida e uma adaptação quase muito boa do 6o livro de J.K. Rowling. Vale o ingresso e o dvd, depois que ele chegar a 20 ou menos na Casa e Vídeo. Mas a sequência final inteira devia ser refilmada pois estraga o excelente trabalho feito até então.

Caike, não é um grande fã, mas surpreende na quantidade de detalhes que lembra dos livros.

terça-feira, 14 de julho de 2009

A controvérsia de Frank Cho

Primeiro: Quem é Frank Cho?

O sujeito supracitado é um artista da Marvel. Para mais detalhes sobre sua história, visite a wikipédia aqui .

Porém, ele também é conhecido por capas censuradas. Veja aqui algumas:




E a capa censurada mais recente (desta vez pela FOX) foi a da adaptação do filme Jennifer's Body (que tem a Megan Fox como atriz proncipal e o roteiro de Diablo Cody - Juno)



E a versão final da capa ficou assim:


Muito já foi dito com a hipersexualização feminina (e masculina) nos quadrinhos. Tem ente que acha que faz parte do tipo de mídia, tem gente que acha um absurdo e tem gente que não liga, desde que a história seja decente.

Eu não sou uma pessoa careta e acho bastante interessante alguns "fan services" em filmes e desenhos (afinal, alguns detalhes e roupas estrategicamente rasgadas realmente apimentam uma cena de ação). Mas existe uma grande diferença entre "apimentar" e gratuitamente entornar o vidro de pimenta inteiro por que na verdade a comida não tem gosto nenhum sem o tempero.

Veja as capas de Frank Cho, por exemplo. Nas duas primeiras, ambas censuradas, vemos a famosa escola Rob Liefield. É praticamente o MESMO desenho! Eles não tem NADA a ver com a história dentro das revistas, estão lá SÓ para mostar uma mulher não identificada semi-nua (pois convenhamos, a primeira não é a Mulher-Hulk e nem a segunda é Mary Jane). Em Jennifer's Body, apesar da primeira capa até ter a ver com a história, vemos um cruzamento de Megan Fox (fazendo o papel de uma adolescente) com a mulher-melancia. Na capa final, muito mais proporcional e com a mão normal, algo muito mais sutil e convidativo.

Em geral reclamamos quando os estúdios ou editoras contraloam demais o desenvolvimento artístico das produções, mas nesse caso eu tenho que aplaudir o envolvimento da Fox. A capa final ficou bem melhor que a original justamente por que tirou a gratuidade da cena. Se a provocação fizer parte da história ou da cena, sou o primeiro a aprovar, mas quando há um exagero só para atrair a atenção de possíveis leitores desavisados, passo a discordar vementemente. Lembram do caso da Supermoça? Pois é, eu concordo em genero número e grau com o Topless Robot.

Caike, só gosta de pimenta se for para realçar o sabor, e não para acabar com ele.

terça-feira, 7 de julho de 2009

RPG Con


Nesse último fim de semana, eu e um grupo de amigos fomos à São Paulo conferir a RPG Con. Em uma palavra: F-O-D-A.

Tudo começou no início do ano, quando a já tradicional Caravana Surreal do Cristiano estava se preparando para ir ao Interacional de RPG. Para quem não sabe, o IRPG é (ou era) um evento organizado anualmente pela editora DEVIR (aquela que publica praticamente todos os livros de RPG). Só que este ano, apesar deles terem confirmado que o evento iria acontecer, voltaram atrás na decisão e o cancelaram 2 meses antes da data em que ele iria acontecer. Revoltados, tristes e orfãos, alguns caravaneiros e algumas pessoas envolvidas em encontros e stands que seriam parte do IRPG resolveram não deixar o evento morrer, e criaram outro. Com apenas 62 dias de gestação, a RPG Con nasceu.

O evento não deixou nada a desejar, pelo contrário, foi inclusive melhor organizado do que o último IRPG que eu fui (em 2007). Os stands estavam lá, a feira de livros usados também. Os espaços para RPG e Card games também. Torneios, mostra de filmes, palestras, debates, um simpósio sobre game design (que dava direito a certificado e tudo!), e até uma peça sobre Caverna do Dragão!

Desculpem por não postar nenhuma foto agora (descubri que não tirei nenhuma!). Acabei de pedir para uns amigos, e assim que as tiver, eu faço um novo post.

Espero que a Devir tenha aprendido uma lição: Talvez valha mais apena para ela simplesmente patrocinar parte do evento e deixar os organizadores da RPGCon tomando conta do que ficar com ciuminho e voltar a fazer o IRPG.

E teve mais coisas no fim de semana:

Como o Evento foi em Sampa, obviamente tive que aproveitar a oportunidade para dar uma volta pela Liberdade e pela Galeria do Rock. Destaque para:

- Mais camisas nerds foram adicionadas a minha coleção

- Finalmente comprei a série Jaspion completa! (Nunca vi o final e isso será concertado!)

- Tem um restaurante Chinês na Liberdade MUITO bom. E barato! São chineses de verdade, com direito a cozinheiro chineses se xingando durante o trabalho na cozinha, pratos muito baratos e bem servidos, chá de Jasmin de graça e melancia de sobremesa também como cortesia. Agora me diz uma coisa: O que esperar de um restaurante que vende yakissoba (para 2as pessoas) por 14 reais e soba de barbatana de tubarão por 400 reais?

Enfim, foi um final de semana bem legal e ano que vem estarei em sampa para a RPGCon novamente.

Caike, é player e não npc.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Star Wars Ultimate - Episódio 2

Continuando a mega-saga-achupinhando-a-ideia-dos-outros...

EPISÓDIO 2 - Ataque dos Clones

Letreiro clássico inicial:
" A Republica encontra-se ameaçada. Uma onda de ataques terroristas aleatórios vêm gerando uma crescente desconfiança entre seus membors. Para evitar o caos, Senador Palpatine de Coruscant é eleito Chanceler supremo da República, com poderes para tomar medidas rápidas contra a crise. Em seu primeiro ato, ele evoca os Jedis para investigar os ataques.
Enquanto isso, 3 anos após o inicio de seu treinamento, Anakin mostra habilidades surpreendentes com a força..."

O filme começa em uma reunião do conselho Jedi para definir como ele vão começar as investigações. Alguns questionam a decisão de Palpatine pois os Jedis são diplomatas e conselheiros, não detetives. Alguns defendem a decisão pois como não são filiuados a nenhuma nação, os Jedis são perfeitos para poderem caminhar livremente pelso mundos e investigar com precisão. Na reunião vemos Qui-Gon, Yoda, e outros Mestres Jedis. No final, Qui-Gon diz que irá com Obi-Wan para o local do último ataque, o Sistema Ilamuni. Um dos mestres Jedi sugere que ele leve também o Jovem Anakin. Sua evolução tem sido surpreendente, e ele deveria acompanhá-los antes do teste final. Yoda não gosta da idéia, mas Qui-Gon concorda e diz que a amizade de Obi-Wan e Anakin pode ajudar.

Os 3 jedis, O mestre, o Jedi e o Padawan, seguem pa Ilamuni. Lá eles descobrem que o ataque foi feito diretamente contra a família real. O Rei, o grande e nervoso Karnalá, acusa os Gungans, do sistema vizinho, pois eles sempre tiveram inveja dos recursos e da beleza de Ilamuni. Porém, a princesa, Amidala, a bela, sagaz e rebelde jovem de 17 anos, discorda do Pai e aponta que os Gungans jamais atacariam desse jeito, pois seguem um código de guerra muito específico. Ela (sem a família saber) leva os Jedis até o ocal do ataque, e mostra que as marcas deixadas não são comuns. Qui-Gon se impressiona com as marcas e destroços e recolhe algumas partes. Ele pede para que Obi-Wan e Anakin fiquem (por segurança da fampilia Real) enquanto ele vai investigar em outro lugar. De longe, há um Sith observando secretamente a conversa.

Assim que Qui-Gon sai do Planeta, outro ataque estoura, desta vez uma explosão dentro da capital, e os dois Jedis vão correndo investigar. Lá eles encontram um grupo de mercenários, altamente armados (e com uniformes que lembram o Boba Fett). Porradaria estanca e os mercenários fogem. Obi-Wan e Anakin os seguem até uma bela área deserta do planeta, onde há apenas terra e montanhas de pedras, com muitas cavernas. Lá eles reparam que há muitos soldados que nem os mercenários.

Enquanto isso, Qui-Gon vai até Tatooine. Lá ele vai ao encontro de Jabba, e (depois de uma entrada trinufal usando o Jedi-mind-trick) mostra as partes encontradas e diz que ele porvavelmente saberia quem comprou e pra onde foram enviadas as armas. Jabba se recusa a ajudar e Qui-Gon arma mó quizumba até que Jabba diz que ouviu dizer por aí que o planeta Kamino tinha encomendado as armas, mas ele não sabia quantas nem quem tinha financiado. Qui-Gon procura o planeta nos mapas mas ele não existe. Ao comentar, Yoda se concentra e, usando a força de maneira extraordinária, encontra um planeta que não está no mapa. Qui-Gon vai para lá e entra no planeta Kamino. Lá ele é bem recebido e pergunta se a repiblica está satidfeita com os clones. Qui-Gon fica confuso e eles dizem que um emissário da República, Lord DoKu, havia encomendado os clones em nome da república. Qui-Gon diz que é impossível, que DoKu está morto há 10 anos, então percebe que os Siths estão infliltrados na república. Ele volta para a nave, mas as comunicações estão bloqueadas. Ele tenta dar a partida na nave, mas não consegue. DoKu, (um senhor com diversas cicatrizes no rosto) aparece e diz: "Não adianta velho amigo, você não vai sair deste planeta". Qui-Gon empunha a espada e começa a lutar. Durante a luta eles conversam e ficamos sabendo que Doku havia ficado muito perto da morte, mas graças ao mestre Sith, Sidious, ele havia descoberto que o lado "escuro" da força era muito mais forte e o tinha salvado. Ele diz também que os queridos alunos de Qui-Gon estavam em uma armadilha e iriam morrer. Por fim informa que agora eles tinham o controle da república e que com os clones eles iriam tomar o poder. A luta dos dois é disputada, mas Doku acaba matando Qui-Gon. Ele coloca seu corpo numa nave e o deixa a deriva pelas estrelas como um "recado" para os Jedis. Doku sai do planeta acompanhando centenas de transportes lotados de clones, e Kamino explode.

Em Ilamuni, Anakin e Obi-Wan observam, mas Anakin diz que os dois podem vencê-los. Obi-Wan avisa que precisam de mais informação, mas Anakin o ignora e parte para cima dos soldados (de forma inteligente, pelas beiradas e sem fazer tanto barulho). Obi-Wan, sem opção, o segue e os dois vão fazenbdo bastante estrago, até que muitos outros soldados aparecem e os cercam. Obi-Wan dá uam lição de moral e Anakin fica puto por estar errado. Porém uma explosão (causada por Amidala, que havia os seguindo secretamente) tira a atenção dos mercenários por tempo o suficiente para os dois conseguirem sair do cerco. No meio da confusão Obi-Wan e Anakin se separam. Obi-Wan encontra o Sith que os estava observando, Darth Ignous (um ser magro e ágil, portador de 2 sabres de luz) e eles lutam. Enquanto isso, Anakin salva Amidala de algunns apuros e uma ligação entre os dois é percebida. No meio da confusão, os dois se separam e Anakin fica sozinho. Lord Sidious aparece e conversa com ele. Anakin tenta atacalo, mas seu abr de luz é jogado para longe, e ele fica indefeso. Sidious diz: "Sabe porque você é fraco? POrque eles não estão te treinando direito. Eles têm medo de você, da sua força, porque você é melhor que todos eles. Em 3 anos você já é melhor que mutos Mestres, mas ainda é fraco. Você acha que Obi-wan é seu amigo, mas por causa dele você eles não vão deixar você se tornar um Jedi pleno. Eles vão querer tirar tudo de você. Até vão dizer que ela te atrapalha. O universo precisa de uma mão forte para governar com justiça, e não desses Jedis fracos. Você vai ver...". Sidious some. Mais uma explosão acontece e Anakim sai da caverna aonde estava e encontra Amidala novamente em apuros, mas lutando bravamente. Anakin interfere, a salva e vai em busca de Obi-Wan. Aluta de Obi-Wan está equilibrada, mas a distração causada por Anakin quando ele aparece é o suficiente para Obi-Wan aproveitar e matar o Sith. Obi-Wan agradece os dois recebem uam mensagem de Yoda, falando para eles voltarem imediatamente para Coruscant.

Quando os Jedis chegam em coruscant, descobrem que o corpo de Qui-Gon tinha sido encontrado e que junto com ele haviam documentos que provavam que uns 15 sistemas (a maoiria deles militares) haviam contratado Kamino para desenvolver clones, mas que graças a Qui-Gon, a Republica tinha interceptado a maior parte do contigente e eles seriam usados na guerra, agora declarada. Os representantes dos sistemas em Corscant negavam, mas as provas de Qui-Gon eram irrefutáveis. Obi-Wan é condecorado e vira um Mestre Jedi, mas o teste final de Anakin é adiado "devido as circunstâncias". Anakin fica puto.

Na ultima cena, vomos representantes dos 15 sistemas militares reunidos e conde Doku está sentado com eles na mesa dizendo:" Como sabem, a república forjou provas para declarar guerra contra vocês. Isso só porque vocês são uma ameaça para o poder deles. Então eu ofereço o conhecimento e a força dos Sith para os ajudarem a ganhar essa Guerra."

Fim do Ep. 2

Caike, tem medo do lado "escuro" da força

sexta-feira, 26 de junho de 2009

R.I.P. - Michael Jackson

Não sou muito fã de obituários, mas essa notícia está mais comentada que final de Big Brother, então vamos lá:

Michael Jackson sempre foi pra mim mais um objeto de piada do que um grande artista. Quando criança eu lembro que ele era o cara que cantava quase todas as músicas que tocavam nas ferstinhas, incluindo a " Pirê, Pirê".

E ele também era conhecido como o cara que ficava agarrando o proprio pau enquanto dançava.

Foi só a alguns poucos anos atrás é que fui reconhecer o talento dele como artista, pois além de escrever as próprias músicas (coisa rara no mundo pop), ele roterizava, coreografava e fazia o storyboard de todos os seus clipes, além de ser o responsável pela contratação de músicos e diretores para incrementar o próprio trabalho. Exemplos disso são a contratação de Scorsese para dirigir "Beat it" e de Slash para fazer o riff de "Black or White".

Enfim, ele era completamente detonado mentalmente, uma criança de 50 anos que não teve infância.

E para mim, ele vai continuar um artista a ser respeitado, um ícone da minha geração, um alvo constante de zilhares de piadas até que ninguém mais lembre dele o suficiente para as piadas valerem a pena.

Senna (pelo rádio, antes de chegar a curva Tamburello) "Minha barra de direção quebrou, o acelerador travou e estou sem freios! O que eu faço?"
Equipe: "Avisa pro Dener que o Vasco ganhou o campeonato"

Pois é...

Ps. Um dos comentários dessa notícia no Topless Robot dizia que MJ era o Elvis da nossa geração. Eu concordo, inclusive, o final de carreira e morte dos dois foi bastante parecida. E os dois eram Reis.

Caike, teve infância.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Estou há muito tempo sem postar...

E os motivos são:

Esse aqui:


e esse aqui:



Caike, está viciado.

sábado, 13 de junho de 2009

Os contos do Bardo

Li, em apenas uma tarde o último lançamento da autora de Harry Potter, J.K. Rowling.

"The Tales of Beedle the Bard" assim como "Quidditch through the ages" e "Fantastic Beasts and where to find them" é a publicação de um livro citado na série Harry Potter e parte de sua renda é direcionada para caridade.

A diferença desta última publicação para as outras é que ela só é mencionada no último livro da série, e ela não é um livro de referência, mas, um livro de contos de fada à moda dos magos.

O mais interessante, para mim, não foram apenas os contos, mas os comentários de Albus Dumbledore para cada conto. Com essa ferramenta J.K. Rowling não só mostra sua criatividade para escrever contos infantis, mas também amarra algumas pontas soltas na ambientação de Harry Potter.

Primeiro, então, vou dar as minhas opiniões sobre os contos. São 5 no livro e, apesar deles serem curtos, cumprem bem o seu papel. É altamente crível que os magos de Harry Potter tenham, em sua infância, contado e recontado essas histórias. Vale a pena ler-los nem que seja por curiosidade.

Contudo, quando lemos os comentários de Dumbledore, temos através de sua análise dos contos um profundamento da ambientação. A própria história de como os contos foram modificado ao longo do tempo para serem mais "politicamente corretos" (um referencia clara aos contos dos irmão Grimm, que conhecemos umas 15 versões de cada um pelo menos) e o motivo dessas modificações.

É nesse momento que a autora toca num ponto que para mim sempre foi muito falho em toda história de Harry Potter: A relação dos magos com os "Muggles". Os contos são datados da época que os magos e os humanos normais ainda convivíam e nos comentários de Dumbledore aprendemos que foi por causa da "caça às bruxas" durante os séculos XV e XVI é que os magos acabaram optando por viver escondidos e evitar novos conflitos. É uma explicação simples, que poderia ser dada no 1o livro. O motivo dela não achar isso relevante na série Harry Potter sempre vai ser um mistério para mim.

Como um todo, Os contos de Beedle, o Bardo, é um livrinho rápido de ler e que agrada os fãs da série. Mas apenas os fãs da série. Eu tenho lá meus problemas com a maneira que a ambientação é formada, e acho que é mais uma série que merece uma "versão ultimate", pois há idéias excelentes nela que, infelizmente, são muitas vezes mal trabalhadas.

Caike, acha que o "Prisioneiro de Askaban" é o melhor livro da J.K. Rowling.


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Star Wars Ultimate - Episódio I

Seguindo o novo formato do Blogue, resolvi começar uma saga: Star Wars Ultimate.

Essa idéia nasceu numa conversa com uns amigos onde eu (como sempre) estava reclamando da nova trilogia de Guerra nas Estrelas. Foi então que eu pensei que seria muito maneiro se alguem virasse por George Lucas daqui a uns 10 anos e dissesse: "Quer dobrar a sua fortuna? Que tal fazer que nem Star Trek e fazer um reboot de Star Wars?". A partir daí começaram as teorias de como seria esse reboot.
Numa série, que talvez chegue a 9 posts, vou publicar aqui um resumo do argumento do que eu acho que ficaria bom em um reboot de Star Wars. Corram por suas vidas!

EPISÓDIO I - A Ameaça Fantasma

Letreiro clássico: "O sistema de BláBlá é regulamentado pela Federação de Comércio. O Planeta Naboo, já há muito tempo insatisfeito com esse controle, entrou em guerra civil contra esse controle abusivo."

O filme começa com um joven Obi-wan (17 anos) entrando numa caverna em silêncio. Dentro da caverna ele vê ele mesmo, com um sabre de luz vermelho. Sua versão "vermelha" diz que ele é um fraco, que nunca será derrotado. Eles lutam, até que Obi-Wan abaixa a espada e diz: "Eu não preciso derrotar você. Eu não tenho medo de você." Sua versão vermelha ataca e obi-wan cai. Ele acorda, vê que não tem ferimentos e sai da caverna. Qui-Gon e Yoda o esperam fora da Caverna e o congratulam pelo excelente resultado de seus trenamentos dizem: "Parabéns Obi-Wan, agora você é um cavaleiro Jedi".
Como primeira missão, mandam Obi-Wan (sozinho) ir até o Planeta Naboo para interceder e mediar as negociações de cessar fogo entre as partes.
Chegando no Planeta, ele vê o bloqueio da Federação de Comércio e vai falar com os líderes. Eles se cagam de medo, a conversa é aspera, mas pacífica. Ele reafirmam que estão o seu direito de colocar a taxa que quiserem e que quem está errado é Naboo. Quando Obi-Wan deixa a nave para ir para Naboo, os líderes comentam entre sí: "Ele não pode saber sobre nossas outras atividades no planeta. Temos que fazer alguma coisa!" "Vamos acionar nosso plano final. Temos que contatar Sidious." "Odeio ter que concordar com isso, mas estamos sem tempo agora. Ok".
Ao chegar no Planeta, a Guerra parece pegar fogo, e a nave de Obi-Wan se encontra no meio de uma batalha aérea. Ao final da batalha, ele encontra o piloto do caça que o ajuda a sobreviver. Ali ele conhece Anakin Skywalker, 15 anos, um garoto que mentiu a idade e brigou com a família adotiva e o irmão adotivo (Owen Lars) para poder lutar na resistência. Ganhou o apelido "Skywalker" pois se revelou um piloto nato desde a primeira vez que entrou num caça. Obi-Wan sente que "a Força é forte" naquele garoto, e acha estranho que o conselho não o tenha descoberto. Ele pergunta sua história e Anakin diz que chegou no planeta ainda bebê, que não sabia quem eram seus pais e que foi criado pela família Lars. A família sepre o tratou como um empregado e fugiu e renegou o nome assim que pôde. Durante o filme se descobre que Owen era o único da família que gostava de Anakin e o tratava bem, mas que a fuga de Anakin criou muito ressentimento, pois Owen era contra a rebelião de Naboo.
Em paralelo, Sidious dá a missão para Darth Maul: Assassinar os líderes da Resistência de Naboo, durante o ataque em massa planejado para o dia seguinte. Comenta que o garoto tinha que ser mantido vivo e que não se importava com o destino do Jedi, podia matá-lo se quisesse, mesmo que a Federação tenha pedido para o Jedi não morrer, pos isso os deixaria em desvantagem na República.
Obi-Wan se encontra com os Líderes de Naboo, descobre que a Federação provocou a guerra porque estava interessada nos cristais raros de Naboo (usado, entre outras coisas, para criar as fontes de energia das espadas Jedi) e que eles tinham provas que a Federação havia escondido da República que Naboo tinha esses cristais e o bloqueio os impedia de enviar emissários ou informações para fora do planeta.
O clímax acontece quando começa o ataque em larga escala, Anakin novamente pilota os caças e Obi-Wan impede a morte dos líders de Naboo numa batalha ferrenha contra Darth-Maul. Durante a batalha, Anakin consegue furar o Bloquei e mandar um pedido de ajuda para o Conselho. Quando o ataque em massa parece ter encurralado os habitantes de Naboo, mesmo após a morte de Darth-Maul, As naves da República aparecem e acabam com o Bloqueio.
No final, Obi-Wan convence Qui-Gon e Yoda a aceitar Anakin pois achava que ele era poderoso demais para ficar sem treinamento, e isso poderia atrair os Siths, já que ele havia enfrentado um. Por causa da ameaça "fantasma" dos Siths eles aceitam com ressalvas já que o garoto já está velho demais para o treino completo.
Enquanto isso, Sidious conversa com Darth Doku. Doku diz: "Mestre, depois de tantos anos escondendo o garoto, porque deixar os Jedis levá-lo agora?" Sidious: "Doku... a vingança merece toda a paciência nescessária. Agora sabemos que há um Jedi poderoso, cheio de sentimentos válidos para nós dentro do conselho. Quebrá-lo e torná-lo nosso aliado será fácil e mortal para os Jedis. Não perdemos nada nessa batalha e o sacrifício de Maul nos será muito útil".

FIM do Episódio I

Caike gosta de versões Ultimate

terça-feira, 9 de junho de 2009

2 Hit Combo: Mulher Maravilha e The Graveyard Book

São as duas novidades do fim de semana. Assisti o novo longa animado da D.C. "Wonder Woman" e terminei de ler o último livro do Neil Gaiman, "The Graveyard Book". Aqui vão as resenhas, sem spoilers:

1 - Mulher Maravilha
Não sou fã da personagem. Nunca fui, e dificilmente
serei um dia. Mas como as ultimas produções da DC feitas pela equipe do Bruce Timm (Batman Animated, Superman Animated, Liga da justiça, etc..) tem sido muito boas, resolvi dar uma checada.

E gostei do que vi.

A história é redonda, os personagens principais tem bons conflitos e boas resoluções. E para poderem "compensar" o fato de ser uma heroína, parecem que tornam o filme mais "macho". É uma das maiores concentrações de morte, cabeças rolando e piadas de cunho sexual que eu já vi numa animação infanto-juvenil :-). Premio para a piada da Artemis para a Rainha.
Rainha diz, ao ver Artemis com uma espada de seu tamanho: "Você não conseguiu achar uma espada maior não?"
Artemis: "Espada? Essa aqui é minha adaga!"

Mas o filme tem defeitos. O Jato invisível aparece literalmente do nada. Alias, explicar que uma amazona, que foi criada numa ilha separada magicamente do mundo que não sofre a imprecações do tempo, tem um jato invisível, já é um grande desafio. O que me deixa chateado é que o filme até dá espaço para um explicação. Afinal, o piloto americano cai na ilha e seu jato cai junto. Pois então, já que eles vão precisar de transporte, a Rainha poderia usar alguma magia antiga e "ressucitar" o jato como um "fantasma". Pronto, ta aí o seu jato invisível.

Mas mesmo assim, a diversão está garantida e merece ser visto!
Nota 7 em 10

2- The Graveyard Book

Vou tentar falar do livre sem puxar muito o saco. Afinal, sou fã do Neil Gaiman. E seu novo livro não fica aquém das expectativas.

O Livro conta a história de Bod Owens, uma criança que é separada de sua família quando bebê e é criada no cemitério. E apesar de parecer fúnebre e meio gótico, não é. Gaiman faz com que tudo que você queria e ter a sorte de ser aceito no cemitério como Bod foi e poder viver no limiar entre os mundos, conversar com fantasmas e ter as habilidades do outro mundo. Tudo é muito emocionante e vívido. Como o prórpio Gaiman disse numa entrevista: "É dos vivos que temos que ter medo."

Mas ainda assim é um livro infanto-juvenil. Mesmo não terminando à maneira Disney, o plot principal vai seguindo os caminhos conhecidos. O charme está na ambientação e nos pequenos contos que vão acontecendo conforme Bod vai crescendo. E tudo faz sentido, tudo é bem amarrado e tudo é bem embasado. É um excelente livro e merece todos os premios que ganhou até agora.

Nota 10 em 10

Caike, ainda acha que Deuses Americanos é o melhor livro do Gaiman até agora.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Olho de vidro e cara de mau

Todo mundo comenta, todo mundo já falou ou leu um post ou noticia sobre isso. Todo mundo também tem bunda, e nem por isso voce para de olhar as que passam por perto. Então, eu tambem vou falar sobre esse esse assunto tão manjado:



Pirataria.

Bom, para começar, vou explicar quais são as industrias que eu conheço e acompanho. Meu padrasto é músico: compositor e letrista. Profissa mesmo, já colocou música em novela e compôs com gente graúda. Através dele ganhei bastante conhecimento sobre a industria fonográfica. Além disso, também sou formado em Rádio Tv pela UFRJ e sou engajado na área de cinema. Já dirigi e escrevi curtas e estou participando de outro projetos maiores.

Ou seja, vou falar basicamente de pirataria na música e no cinema.

Já pra botar lenha na fogueira, já digo logo que sou 100% a favor da pirataria. Não, obviamente, de pirataria como uma forma de desafiar a lei, mas como uma forma de livre circulação da arte.
Como assim? Já explico.

Música:
A maior crítica à pirataria na música é o fato de você estar tirando dinheiro do artista. Peraí: Eu escrevo "Festa no apê, iê iê iê" e posso ficar em casa, tomando água de coco à beira da minha piscina particular o resto da vida? Não é meio injusto não? É como o Pelé ganhar dinheiro até hoje cada vez que os gols dele são mostrados na TV.
O artista quer ganhar dinheiro? Ok, mas o justo é que ele trabalhe para isso. E para isso, nada melhor que o bom e velho show. Além dele mesmo trabalhar, ainda dá emprego para todos que trabalham na estrutura.
E qual a melhor forma de divulgar as músicas do artista? Internet. Uma menaira rápida com uma divulgação boca-a-boca avassaladora. Weird Al Yankovich foi ressucitado pela interenet, e ele, apesar de divulgar todos os clipes e todas as musicas pelo Youtube, conseguiu entrar no TOP 10 da Billboard com seu ultimo CD. E dentro dele ele ainda dá uma boa zoada nas leis anti-pirataria com a genial "Don´t download this song". Por outro lado, temos a banda Metallica , que foi diretamente responsável pelo fim do Napster e do Audio Galaxy. Bom, hoje temos torrents, e-mule, limewire, rapid share, kazaa, e outros. O que o Mettalica é hoje? Uma sombra tentando viver de antigos sucessos, que ainda tenta se encher de dinheiro sem ter que trabalhar.

Cinema:
Os filmes, quando são lançados no cinema, são planejados para serem lançados no cinema. Parece redundante, mas não é. Um filme bem planejado tem seus custos e lucros garantidos na bilheteria em seu próprio país e no mundo. Não importa quantos DVDs ele venda posteriormente, se o filme não foi bem nas grandes salas, ele é considerado um fracasso. Eu concordo com essa visão. Para mim, ir ao cinema é como ir no show de uma banda que você goste. Uma homenagem e a experiência real. Muita gente dedica muito tempo para garantir que todos os sons, todas as cores, todos os mínimos detalhes estarão perfeitos para você. É muito mais do que simplesmente ver um historinha. Por isso eu sou radicalmente contra a versão "screener". Muita gente trabalha para tanto detalhe, e vem um babaca e estraga tudo isso colocando uma camera digital na frente da tela, cagando todas as cores, contrastes, sons... para quê? Para ganhar uma grana vendendo para meia dúzia de vizinhos que vão distribuir pela internet?

Maaaassssss, quando filme sai de cartaz a questão vira outra. Os atores e toda a equipe técnica já foram (muito bem) pagos pelos seus serviços. A obra agora é do mundo. Os lançamentos em DVD são uma maneira da distribuidora e da produtora embolsarem uns trocados a mais com algo que já deu lucro. Apesar de eu gostar de comprar Dvds originais, eu só os compro quando estão a 10 mingau. Dificilmente eu compro no lançamento simplesmente porque o preço é abusivo. Isso pros meus favoritos. Pros que eu não vi no cinema e não tô afim de alugar, eu faço o download do "Dvd-rip". Sem a menor culpa: O filme já está pago e com seus devidos lucros.

Walter Benjamin escreveu sobre a aura da arte e sobre como a arte, depois da facilidade da reprodução (com cópias e impressões) , perdeu a sua aura. E isso ele fez no início do século XX. Hoje acredito que a experiência de ver/sentir a arte em seu meio para o qual ela foi concebida faz cada vez mais parte dessa aura. Ver uma foto da Mona Lisa é diferente de vê-la de perto. Ver um filme pensado para ser exibido no cinema, com uma multidão de pessoas rindo, chorando e comentando na saída, é diferente de vê-lo no Tele Cine ao mesmo tempo que o telefone está tocando e que o computador está ligado e zumbindo nos seus ouvidos. E ouvir um CD em casa é diferente de estar em um show sentindo a vibração de todos os tons tocados.

Só com a livre divulgação esses momentos serão mais valorizados. E por valorizar o trabalho dos artistas e detestar o lucro pelo lucro, sem a intenção de se ganhar dinheiro pelo trabalho, é que eu apoio a pirataria. E detesto àqueles que tentam se dar bem vendendo os downloads gratuitos pelas ruas.

E tenho dito.

Caike, não tem perna de pau nem tapa olho, mas navega à procura de tesouros.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tenra Infancia...

É isso mesmo, mais um vídeo. E apesar de ter assistido muito esse desenho, eu não lembro deste em específico. O que não deixa menos genial. Será que o Perninha lembra disso?


E isso tudo se passa com apenas UMA garrafa de cerveja. E eu não encontro uma dessas na minha geladeira...

Caike, sente falta dos desenhos de "antigamente".

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Mais video para zonear o layout do blog

Toda vez que eu posto um video, o layout fica zoneado...

Who cares!?! O video é foda!



Realmente esse filme iria ser melhor do que "Transformes, just fallen... lower." e "Terminator - Salvation... NOT! "

via Topless Robot


Caike, queria que Terminator fosse Highlander: "Só pode haver 1"

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Melhor filme do ano?

Ao assistir Star Trek no cinema, alguns amigos disseram que havíamos assistido o melhor filme do ano (pelo menos o melhor blockbuster do ano) por que não havia nada a ser lançado que pudesse se equiparar. Tudo bem, confesso que eu to muito afim de de Harry Potter 6, mas sei que nem ele e nem Exterminador do Futuro XXIII, nem Transformers: Michael Bay destroys it again, chegarão perto de Kirk, Sylar-Spock e companhia.

Contudo, eu lembrei desse filme aqui:




Tudo bem o trailer está focando muito mais na ação com "Sloooooowwwww-moooooootttiiionnn", e que senti falta do "Elementar meu caro Watson". Mas ele é dirigido por Guy Ritchie e sou grande fã de "Snatch - Porcos e Diamantes" e "Jogos trapaças e 2 canos fumegantes". E além do mais tem Robert Tony Stark Downey Jr. Chaplin (apelidado de "a Amy Whinehouse do cinema") como nosso querido Detetive.

Talvez seja realmente uma grande bomba, mas é uma adaptação de uma HQ ainda inédita que foca mais na ação e ressucita elementos presentes nas primeiras historias do Arthur Connan Doyle, como a habilidade de Sherlock como Boxeador e Esgrimista (existe isso?). Talvez dê certo, afinal, o trailer de Watchmen tambem focava mais no "Slooooowwww-mooootion" e foi um filme foda.

Essa então é minha aposta para filme que vai disputar com Star Trek o posto de melhor blockbuster do ano. E tenho dito!

Caike. Ainda acha que o melhor filme de Sherlock Holmes até hoje foi "O Enigma da Pirâmide".

domingo, 17 de maio de 2009

Viagem no tempo


Por causa de algumas resenhas de Star Trek, por estar vendo Lost, e po r ser rande fã de filmes como "De volta para o Futuro", "Efeito Borboleta", "Alta Frequencia", "Exterminador do Futuro", e outros, resolvi falar sobre teorias de viajens no tempo. E preparem-se, porque é viajem.

Não sou fisico, então para mim não interessa se voce construiu uma maquina no porão de casa, se você girou o planeta Terra ao contrário, ou se você dirigiu um Delorean a 88 mihas por hora. O que me importa é: Digamso que você conseguiu viajar no tempo, e isso é relativamente simples, o que acontece agora?

Teoria A

Você viajou no tempo e viu sua namorada te traindo no futuro. Você volta no tempo e tenta impedir, ao fazer isso, ela acaba te achando um grande chato paranóico e acaba te traindo. Ou seja, ao ver o futuro, você acaba fazendo que ele aconteça. Não importa as atitudes, a quantidade de informação, você sempre vai acabar decidindo exatamente aquilo que já aconteceu no futuro. O tempo é imutável. Em "Exterminador do Futuro I" é assim. As maqunas tentam assassinar a mãe de John Connor para impedir que ele se torne lider da resistência, mas ao fazer isso, os humanos mandam um agente para impedir, ele tem um caso com a mãe de John Connor e ela gera um filho: John Connor. Se as maquinas não tivessem mandando um exterminador, o temido lider da resistencia não teria nascido. Viajar para o passado não muda o presente porque o passado já aconteceu, mesmo que os motivos para isso ainda não tenham acontecido.

Apesar dessa teoria funcionar muito bem em filmes e séries, eu não gosto dela. Simplesmente porque ela leva em consideração que todas as decisões passadas, presentes e futuras já foram tomadas, então o livre arbítrio é uma mera ilusão, e não a nada que se possa fazer para mudar as coisas. A nossa existencia passa a ser um mero filme dos Deuses, onde ele podem rebobinar e re assistir um número indefinido de vezes. Na 48a vez, a mãe do Bambi continua morrendo. Jack vai parar no fundo do oceano, não importa quantas vezes você o veja desenhando a Rose nua.

Teoria B

Você viaja 10 anos no futuro, tenta encontrar o seu futuro "eu", mas não encontra. Ao encontrar sua namorada, ela te dá um tapa e pergunta porque você sumiu por 10 anos, e que descobriu que você tinha uma amante durante o seu memorial simbólico pois todo mundo achava que você tinha morrido.

Ao viajar para o futuro, você nunca vai ver exatamente o que vai acontecer porque você não vai viver as mudanças. É como se você congelasse e o tempo a sua volta passasse sem que você o tivesse influenciado. Nada é certo no futuro, as previsões não são precisas pois dependem das atitudes das pessoas, que são sempre mutáveis. "A máquina do tempo" de H.G. Wells funciona assim. Esse efeito fica bem claro no filme ao ver o tempo em volta da "bolha" passando em "fast foward".

Eu gosto desse conceito. O futuro é sempre incerto e, se você o ver, vai no máximo ter dicas. Porém os efeitos de você saber essas dicas podem desencadear uma um reação em cadeia totalmente incontrolável. É o que acontece em "Efeito borboleta" ao saber dos efeitos de certas atitudes, ele consegue fazer sua consiência voltar ao passado e mudar os acontecimentos. Mas a reação em cadeia dessa mudança tem efeitos inimagináveis. O Livre arbítrio nos torna "variáveis" na equação cósmica.

Teoria B'

Sua namorada te traiu. Você fica revoltado e volta uns 3 meses no tempo para avisar a você mesmo que ela vai fazer isso. Tendo feito isso você desaparece e acorda na sua própria cama, talvez com algum sangramento nasal (efeito cosmético dramatico). Você lembra ter ter sido visitado pelo seu "eu" do futuro 3 meses antes e que seu namoro vai bem agora e que sua namorada não te traiu. Mas você não lembra de ter voltado nem de como era o seu relacionamento para fazer você ter voltado no tempo.

Ao se visitar e se avisar você evita a traição e a necessidade de voltar no tempo desaparece. Você mudou o futuro, então o seu "eu" do futuro que estava revoltado pela traição deixa de existir e o tempo se ajeita sozinho, realocando a disfunção temporal no seu novo lugar no espaço-tempo.

"Efeito Borboleta" e "Alta Frequencia" funcionam assim. Ao mudar a linha de tempo, o agente causador da mudança tem uma enxurrada de memórias que se ajustam as novas mudanças. Se você consegue conservar as memorias da linha de tempo antiga ou não já é uma questão mais hipotética ainda. E irrelevante para esse assunto, depende mesmo do roterista e do efeito que ele queira para o personagem. O importante nessa teoria é que, além do livre arbítrio, só existe UMA linha de tempo. Se você a alterar ela se ajusta, mas a alternativa desaparece a partir do momento que ela deixa de acontecer.

Teoria C

Sua namorada te traiu. Você viaja 3 meses para opassado para avisar a si mesmo que isso vai acontecer. Você avisa, mas quando o faz, você não desaparece. Legal, ao voltar para o futuro, você vê o seu outro eu com a sua namorada. Você se desespera e não sabe mais o que fazer, então você viaja no tempo novamente e encontra Daniel Farraday na Universidade de Oxford em 1996, e ele te explica o que está acontecendo.

Se você viu a sua namorada te traindo, e ninguém tinha te avisado 3 meses antes que isso iria acontecer, isso já aconteceu. Então, ao voltar no tempo e se avisar, você está criando um novo "eu", e esse "eu", apesar de ter tido as mesmas experiencias que você até certo ponto da vida, a partir daquele momento passa a ser uma pessoa diferente. E por ser uma pessoa diferente, toda aquela linha tempral é diferente da sua. Você não pode alterar o passado da sua linha temporal porque o que aconteceu já aconteceu. Mas ao voltar no tempo, aquilo passa a ser o seu futuro, e o passado de um outro "eu" que está vivendo coisas diferentes de você naquele momento.

Para não conviver com um outro "eu" e poder voltar para sua namorada que, apesar de ter te traído, era uma pessa legal, não basta mais ir para o futuro, tem que ira para uma outra linha do tempo, uma outra "dimensão". Você passa a ser o "você de uma realidade alternativa". O novo "Star Trek" funciona assim. Ao voltar ao passado através do buraco negro, o Spock do futuro vê seu planeta explodindo no passado, o que não havia acontecido em sua linha temporal. Se ele conseguir ir para o futuro, ele não vai se substituir, e sim bater um papinho com o Sylar-Spock mais velho. Para ele voltar para sua linha do tempo, a tecnologia tem que ser mais sofisticada, algo como "Sliders".

Essa é a teoria que eu gosto mais. Ela abre possibilidade pro livre arbítrio, não tem pessoas deseparecendo nem cérebros sangrando, nem memorias novas fluindo na sua mente. Apesar de complicada, me parece uma teoria mais "realista" e evita parodoxos como o de "De Volta para o futuro"; pois se Marty McFly e Doc Brown não podem ir para o futuro para evitar que Biff Tanem entregue o livro a si mesmo no passado, pois eles já estão na linha alternativa, Biff Tanem velho não poderia ter conseguido voltar para o seu futuro depois de ter entregue o livro a si mesmo.
Ou então paradoxos como o de "Em algum lugar do passado". A atriz velha entrega um relogio ao ator novo. Ele volta ao passado, conhece a atriz velha (só que mais nova), e entrega o relogia para ela. De onde veio o relógio?

Caike, viaja. Mas não no tempo.

domingo, 10 de maio de 2009

...a onde nenhum Star Trek jamais esteve



O novo filme de Star Trek, conhecido no Brasil como "aquele filme nas Estrelas. O que tem o cara com as orelhas pontudas, sem sabres de luz" , conseguiu no seu final de semana de estréia bater recorde de bilheteria: 26 milhoes de dolares no 1o fim de semana, o dobro de "Primeiro Contato", o filme mais bem sucedido economicamente da franquia até então.

A pergunta é: Como?

O criador de Lost, JJ Abrams, foi ousado. Ele reiniciou uma franquia já estabelecida, cheia de fãs que tem tudo para reclamar quando um fio de cabelo está fugindo das características definidas e conesguiu fazer isso de maneira brilhante. O filme juntou os elementos clássicos dos Blockbusters como explosões, nudez parcial, humor e aventura; e adicionou os elementos clássicos da série, alterando apenas o suficiente para poder "modernizar" ou "ultimatizar" os personagens. E a desculpa é genial e simples: viagem no tempo.

E olha que eu sou um dos primeiros a reclamar do uso indiscriminado de viagens no tempo. Acredito em duas linhas de pensamento que funcionam em filmes e séries. 1 - O tempo é imutável: Saber o que acontece no futuro é justamente o que faz o futuro ocorrer. 2 - Efeito borboleta: Ao voltar no tempo, apenas o fato de ter voltado já causa diferenças imprevisíveis.

Nesse sentido (SPOOOOOOOOIIIIIIILERRRRR) o novo Star Trek usa o numero 2. Como os Romulanos voltam no tempo, o pai de JT Kirk morre e Spock não faz o ritual que o faz expulsar todos seus sentimentos (mesmo que esses eventos não estejam diretamente ligados. Por isso o efeito borboleta). Ou seja: apesar de ser um universo muito parecido com o de Star Trek que conhecemos, J J Abrams tem toda desculpa para fazer um Spock que fica puto e sai dando porrada por aí. E ele faz isso muito bem.

O filme é redondo, apenas uma ou outra forçaçãos de barra faz o filme não ser perfeito, mas ele é excelente mesmo assim. Os atores estão ótimos em seus personagens e o reinício promete uma "Vida longa e próspera" para a franquia.

E agora os Trekkies terão uma nova discussão: Quem é mais foda, Velho Kirk, novo Kirk ou Piccard?

Caike, não é Trekkie mas já foi aonde muitos nerds jamais estiveram.

sábado, 2 de maio de 2009

Já que todo mundo já fez...


É isso mesmo. Eu fui assistir o Filme X-Men Origins: Wolverine na estréia. E que fique ABSOLUTAMENTE claro que não foi decisão minha. Eu já havia decidido esperar para ver em Dvix achupinhado do futuro Dvd, mas a minha namorada e mais um grupo de amigas estavam doidas para ver o Hugh Jackman sem camisa. Acabei sendo arrastado junto. Então, aqui vai a minha crítica do filme.

JÁ AVISO LOGO, VAI TER SPOILER!!! (como se isso fosse importante depois da versão vazada...)

Bom, eu não vou nem comentar nos fatos já conhecidos de que o Deadpool é uma droga e que, como adaptação, o filme é uma ofensa aos fãs, pois cospe em cima das características que conhecemos dos heróis apresentados. Isso tudo eu já sabia antes ir ver o filme. O que eu tentei fazer foi tentar ignorar que era um filme de heróis da Marvel e tentar ver se funcionava pelo menos como um filme de ação sozinho.

Pois bem: não funciona.
O filme conta um pouco da infancia de James Howlett (um pouco mesmo, pq a mini-serie "origens" que conta a "verdadeira" origem de Wolverine foi adaptada e resumida a uma unica cena antes dos creditos iniciais)e flashes de sua participação em guerras. Mas ele só começa mesmo quando James e seu irmão Creed (ou Dentes-de-Sabre) entram para a equipe secreta do Coronel Stryker. Mas isso dura pouco, e ele logo abandona a equipe para viver escondido, é achado, participa do programa Arma X, volta, luta, perde a memoria e acaba o filme.

A coerência interna do filme é pífia. Parece filme do Michael Bay. Tem tanto furo que não sei se vou conseguir lembrar de todos aqui. Mas eu tento:

Logan, depois de ter abandonado a super-equipe do Stryker, passa um tempo casado com a Raposa Prateada e vive numa floresta no Canadá. Lá ele trabalha como cortador de madeira. Um belo dia, Dentes-de-Sabre aparece e mata a mulher do Wolverine. Ele fica bastante chateado com isso e se voluntaria pro pragrama Arma X para poder ter vantagem para matar o Dentes-de-Sabre. Mas Esperem! Raposa Prateada não estava morta, o arquinimigo do Carcaju havia apenas dado uma droga para ela apenas parecer que estava morta. Afinal, é muito facil enganar alguem que tem os sentidos ultra-desenvolvidos, né?

Então Logan vira o Wolverine que nós conhecemos e amamos. Ele entra pro programa arma X, quero dizer, arma 10 (X é 10 em numeros romanos, ó! ó! Legal né?), e desperta no meio/final do processo. Sai correndo matando tudo pelo caminho... ótimo. Porém, assim que ele levanta, Zero (outro remanecente do tal super-grupo, que tem a habilidade de "atirar-muito-rapido-e-bem-pra-caraleo" dá dois tiros na testa do Lobo Canadense, e ele nem se coça. Em seguida Stryker manda Zero atrás do Wolvie e matá-lo. Minutos depois do Zero ter saído, Stryker mostra que ele já tem balas de adamantium para detonar o protagonista. Mas espere? Porque não dar as balas de adamantium por cara que tem a habilidade de justamente atirar muito bem? Ah não, isso é facil demais...

No final, Stryker usa as balas para atirar no Wolverine. E acerta. Com isso Logan perde a memoria com a desculpa de: "Seu cérebro vai se curar, mas suas memorias não..." Claro, acontece o temp todo nos quadrinhos. Isso sem contar o fato de que ele passa o filme todo tentando matar o Wolverine, mas quando ele dá 2 diros na cabeça dele, e ele está desmaiado no chão, ele simplesmente vai embora ao invés de arrancar sua cabeça (o que era dito, desde o inicio do filme, como a única maneira de matá-lo).

Ou seja, o filme é muito ruim em todos os sentidos. Até os CGs das garras eram inconstantes e pareciam ter sido feito por uma pessoa diferente em cada cena. Na cena do banheiro, as garras pareciam ter sido digitalizadas pela equipe de Babylon 5. Muito ruim.
Em todo o filme devem ter tido umas 3 ou quatro cenas de ação interessantes, muitas cenas de ação padrão e incontáveis tropeços e erros nos efeitos especiais.
A versão vazada não é nada diferente do filme em termos de historia. Uma ou outra cena são um pouco mais longas ou um pouco mais curtas, mas o filme é aquele mesmo. Tem cenas que voce ve na versão vazada que voce pensa: Puxa, isso deve ter sido melhorado no filme final. Não, não foi.
Concluído: É uma adaptação ruim e um filme de ação muito fraco. E olha que nenhum dos atores está comprometendo, é tudo culpa do roteiro e da direção mesmo! Dava até para listar mais coisas, mas eu prefiro fazer isso numa mesa de bar tomando uma cervas, porque ficar lembrando desse filme sóbrio só me dá raiva de ter gasto 18 reais para assistí-lo.

Caike, vai assistir uma sessão de Bataman Begins, Cavaleiro das Trevas, Homem de Ferro e Hellboy seguidos para poder expurgar essa experiência.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Jeph Loeb - Porque eu sempre esbarro nele?

Quem é Jeph Loeb? Vou começar apresentando ele de forma positiva:
Jeph Loeb é um roterista de filmes, seriados de Tv e Quadrinhos, ganhador de diversos premios nos quadrinhos e indicado para o Emmy e o WGA. Segue abaixo a lista de premios dele para quadrinhos:

Eisner Awards

  • 1998 Best Limited Series for Batman: The Long Halloween
  • 1999 Best Reprint Graphic Album for Batman: The Long Halloween
  • 2002 Best Reprint Graphic Album for Batman: Dark Victory
  • 2007 Best Single Issue or One-Shot for Batman/The Spirit #1[26][27]

Wizard Fan Awards

  • 1997 Favorite One Shot or Mini-Series: Batman The Long Halloween
  • 1998 Favorite One Shot or Mini-Series: Superman For All Seasons
  • 2003 Favorite Ongoing Series: Batman
  • 2003 Comics' Greatest Moment of the Year - Clayface returns as Jason Todd (Batman #617)
  • 2003 Favorite Supporting Character 2003 - Catwoman (in Batman)
Isso tudo segundo a Wikipédia.

Agora, vem a apresentação negativa: Jeph Loeb tambem é conhecido por estragar MUITAS séries boas na TV e nos quadrinhos. Exemplos:

SMALLVILLE. Ele escreveu o episódio RED, que introduz a kriptonita vermelha no universo de Smalhação. Ele assinou um contrato de 3 anos para ser um dos responsáveis criativos da serie, mas não pode cumpri-lo inteiro por problemas pessoais. Smalhação não teve seus melhores momentos em suas mãos.

LOST. Ele foi o responsável criativo pela 2a temporada (que eu acabei de assistir). É a temporada que TODOS os personagens saem de suas personas e voltam aos conflitos já resolvidos na 1a temporada. É a temporada com mais flashback inutil. Se não fosse o plot principal (que anda em velocidade dragon ball Z) eu teria largado a temporada no meio. Alias, se eu estivesse assistindo 1 vez por semana, eu TERIA largado ela no meio. Ele foi chutado, aham, quero dizer, saiu de Lost para ir para...

HEROES. Ele escreveu uns 2 episodios na 1a temporada e foi o responsável pelo desenvolvimento da série na 2a e na primeira metade da 3a temporada. Curiosamente as duas temporadas repetem o MESMO plot da 1a, os personagens também saem de suas personas e também repetem os conflitos já resolvidos na 1a temporada. Dessa vez ele foi assumidamente chutado de Heroes no final do 1o arco de historias na 3a temporada por causa das "diferenças criativas" entre ele e o Tim Kring, criador da série, e por causa das despencadas nos ratings. Cintrataram o Bryan Fuller (pushing Daisies) para tentarsalvar a serie no meio do 2o arco de historias da 3a temporada e aparentemente está conseguindo.

ULTIMATE MARVEL UNIVERSE. Brian Michael Bendis é foda. É o responsável pelas melhores histórias da Marvel nos ultimos anos, por exemplo, Iluminatti e Invasão Secreta. E Ele inventou o Ultimate Marvel Universe, inicialmente só com as histórias do Homem-Aranha. Posteriormente o Mark Millar (que também é foda) passou a escrever as histórias dos X-Men Utlimate e dos Supremos 1 e 2 (os Vingadores versão Ultimate). E aí entra Jeph Loeb, que resolve meter o pé na jaca escrever Supremos 3, onde os personagens saem de suas personas e voltam a viver conflitos já resolvidos em versões anteriores (eu juro que não estou fazendo ctrl-c ctrl-v). Ele tambem está escrevendo a série Ultimatum, que está destruindo todas as ideias do Bendis e provavelmente destruindo de vez o melhor universo paralelo já criado pela Marvel.


Ele é de todo ruim? Não. Dizem (eu ainda não li) que a série das cores (Daredevil: Yellow, Spiderman: Blue, Hulk: Gray) são boas e ele escreveu o roteiro de 2 filmes que marcaram a minha infância: Teen Wolf - Com Michael J. Fox e Comando para Matar - com o governador da Califórnia. Mas só com esses exemplos dá para ver que o Loeb não é exatamente um cara de idéias invoadoras e muito respeitoso com universos já estabelecidos.

Pessoalmente, eu acredito que o Loeb só tem o respeito que tem lá fora porque ele não escreve para caras como eu hoje, que procuram algo a mais em tudo que lê e assiste,e não se contenta com as mesmas formulas repetidas. Ele ainda escreve para o público de Teen Wolf. Ele mostra o que a criançada quer ver, o que vende. Por exemplo, para escrever os Supremos 3, ele deve tre pensado: "Hum... o Venom vende. Wolverine vende. Terra Selvagem é um ambiente que faz sucesso... eu estou escrevendo sobre os Supremos... quando personagens morrem as revistas vendem mais... já sei!! Vou colocar os Supremos se encontrando com o Wolverine e eles vão lutar contra o Venom na Terra Selvagem e o Pietro e a Vanda vão morrer!" E está aí a sua formula para imprimir dinheiro por Joe Quesada.
Porém, quando ele está envolvido em uma série onde produtores que se importam com o desenvolvimento criativo e a construção de presonagens, ele acaba sendo chutado.

Infelizmente o Loeb deve ter alguma marcação comigo, porque eu sempre acabo acompanhando, mesmo que por apenas 1 temporada ou duas, TODAS as series de TV que ele está envolvido. Espero que o envolvimento dele não estrague mais coisas.

Como seria uma história do Loeb desenhada por Rob Liefield?


Caike, Tem medo do do Loeb.

domingo, 19 de abril de 2009

Minha vida vai acabar

Quando este jogo sair !




A Blizzard é uma das desenvolvedoras de jogos que eu mais confio. Simplesmente porque TUDO que eles lançaram até agora foi foda. Quer uma lista? Blackthorne, Warcraft (I, II e III) Diablo I e II, Wow, Starcraft, etc...

E agora estão desenvolvendo o Starcraft 2 e o Diablo III. Eu jogo o Starcraft I até hoje, e pelo vídeo o II deve ser muito foda. Rolei de rir com os comentários dos "locutores da partida", e os caras que estão jogando são muito bons. São 25 mnutos que valem a pena.

Caike, Acha que sua vida social corre perigo. Muito perigo...

domingo, 12 de abril de 2009

Post Pascoalino!

E eu nem sei se a palavra pascoalino existe!

Bom, é domingo de manhã e estou me preparando para um almoço em família. Felizmente não será em um restaurante. Acho que passar 2 horas numa fila esperando mesa não é exatamente a melhor maneira de passar a páscoa.

Para curtir esse dia, vou contar um das melhores histórias de páscoa que eu conheço:

Cena: Domingo de páscoa - casa da minha namorada - tarde

Minha sogra prepara o almoço de páscoa. Namorada espera ansiosamente o prato surpresa que a mãe está preparando. O cheiro é fantástico e a fumaça que sai da cozinha poderia fazer um desenho animado levitar e voar em direção a sua fonte.
Sogra sai da cosinha, de avental e luvas protetoras, carregando um suculento... coelho.

Sogra: Tcha-ram! Que tal?
Namorada: Ainda bem que eu não sou uns 3 ou 4 anos mais nova...
Sogra: Porque???
Namorada: Mãe! Você cozinhou o coelhinho da páscoa!!!!!!!!
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Feliz páscoa para todos!

Caike, não acredita que coelhinhos são responsáveis pelos ovos de páscoa. Mas já acreditou e achou esquisito.

sábado, 11 de abril de 2009

Coisas que me impressionam



Não sei se fico positivamente impressionado com a capacidade de alguem de fazer algo desse tipo, ou se fico negativamente impressionado com a falta do que fazer que algumas pessoas tem.
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Já decidi. Positivamente. Pelo menos esse é um modelo muito foda! Bem melhor do que o lixo que algumas pessoas colocam no youtube...

via Geekdad

Caike, um dia vai achar uma coisa muito foda para fazer com o tempo livre. E desistir, assim que sair Starcraft 2.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Criticando a critica

Eu adoro criticar filmes, jogos, peças, danças... o que quer que seja. Pode parecer que por causa disso eu seja uma pessoa extremamente insuportável. Pode até ser que isso seja verdade.

Mas a minha crítica desse momento não é a nenhuma obra em si, mas um críticas às criticas. Mas especificamente à maneira das pessoas criticarem.

Acredito que, para se criticar algo, devem ser levados em conta os seguintes critérios:

1- A obra tem um objetivo? Sem tem, ela o atingiu?
2- Para confirmar o ponto 1, qual é o meu embasamento? Ele é feito de impressões ou de informações precisas?
3- Qual a minha opinião pessoal?

Apesar de parecer bobagem, o ponto 3 é o mais importante. Simplesmente porque não é porque EU gosto de alguma coisa é que ela vai ser boa, e não é por que EU não gosto é que ela vai ser ruim.

Mas porque isso?

Recebi um comentario de um dos meus filmes que estão no Youtube. E sim, ele estava dizendo que o filme era ruim. Mas não é essa a questão, pois pode ter certeza que, se eu sou crítico com as obras dos outros, sou ainda mais com as minhas, até porque nas minhas eu SEI aonde estão os problemas.

O comentario foi sobre o filme Almoço de Família, roteiro do meu ex-professor de teatro e dirigido por mim. Na descrição do filme lá no tubo está explicado que ele foi realizado para participar de um festival, blá, blá, blá.... e que ele era um filme TRASH.

O comentario do tal sujeito foi: "Foi mal mas ta muito ruim... Sei como é difícil fazer filmes independentes mas isso poderia ser muito melhor"

"Sei como é dificil fazer filmes independentes..." eu me pergunto: Será que ele leu a descrição do filme? Será que ele entendeu que não, fazer filme daquele jeito não é dificil, ele foi feito PROPOSITALMENTE daquele jeito?

Novamente digo: não é pela critica negativa, pois concordo com ele que poderia ter ficado melhor, mesmo sendo trash. O que me deixou puto foi o "Sei como é dificil fazer filmes independentes..."

Seu eu assisto um filme do James Bond, eu não vou sair do cinema pensando: "Puxa, quanta mentirada, ele caiu depois do avião, alcançou o cockpit e fez ele voltar a vôo tão perto do chão que era fisicamente impossível!" É um filme do JAMES BOND, se ele NÃO conseguir fazer coisas mentirosas e impossíveis é que eu vou ficar chateado! Então, se eu assisto um filme trash eu não vou falar com diretor: " Puxa... podia ter sido melhorzinho né?"

Apesar desse comentário ter sido a cerejinha que me fez postar no blog, essa crítica é para as críticas em geral. Opinião todo mundo têm. Taxar algo de EXCELENTE à RUIM por causa da opinião, é um pouco de egocentrismo demais. Na minha opinião.

De qualquer forma, se alguem quiser conferir o filme, pode vê-lo aqui.

E antes que eu me esqueça, Cantadas, o meu filme que teve maior orçamento, aham... digo o meu único filme que teve algo parecido com uma produção, também está no youtube e pode ser conferido aqui.


Caike, é fã de Starship Troopers, que é o melhor filme ruim de todos os tempos!